sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Transferência de dinheiro via celular é próximo passo na evolução do mobile banking

Após inúmeros projetos de mobile banking lançados no Brasil com as mais variadas tecnologias, os atores envolvidos nesse setor parecem agora convergir para um mesmo caminho: o desenvolvimento de serviços de transferência de dinheiro entre telefones celulares. Tanto bancos quanto empresas de cartão de crédito e operadoras móveis planejam pilotos desse serviço.

No lado dos bancos, a transferência de dinheiro via celular com DOCs e TEDs por meio de uma aplicação é o próximo passo no projeto de DDA (débito direto automático) da Febraban.

O cadastro de usuários interessados em usar boletos eletrônicos já começou e o DDA será lançado no dia 19 de outubro. Depois, os usuários poderão cadastrar também seus celulares para realizar transferências. O serviço deve entrar em operação em 2010.

Várias soluções de mobile banking disponíveis no mercado brasileiro já oferecem a possibilidade de realizar DOCs e TEDs. A diferença é que o novo serviço a ser desenvolvido pela Febraban usará provavelmente a tecnologia USSD para realizar transferências rapidamente, discando para um número especial. "USSD é a tecnologia mais interessante para essas interações. O SMS deve ser usado mais para alertas aos correntistas", disse Massayuki Fujimoto, superintendente de e-business do Citibank.

A oferta de transferência de dinheiro via celular entre correntistas é apenas uma primeira fase do projeto da Febraban, que almeja, no futuro, soluções de mobile payment envolvendo não apenas a população que possui contas correntes.

Transferências P2P De acordo com Fujimoto, a segunda fase consistirá na possibilidade de correntistas enviarem dinheiro eletronicamente por celular para os telefones de pessoas que não têm conta bancária.

Os receptores retirariam o valor em caixas automáticos usando senhas criadas a cada nova transação. "Isso deve ficar pronto entre um ano e um ano e meio depois da primeira fase", disse Fujimoto.

O terceiro e último estágio seria a bancarização de pessoas nas camadas mais pobres através de contas simplificadas utilizadas via celular e que independem de agências.

Essa fase, porém, necessitaria de modificações na regulamentação bancária brasileira, que hoje exige uma série de documentos que dificultam a bancarização da população mais pobre.

Fonte: Teletime News

Cris!
Vexx

Nenhum comentário:

Postar um comentário